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Eu quero compartilhar uma conquista

Foto do escritor: Ana PalomboAna Palombo

Atualizado: 18 de set. de 2019


Há 3 anos eu me vi em um estilo de vida que nunca gostei. Estava travada em uma empresa que me regulava por meio do relógio de ponto, cercada de pessoas que não somavam, não me incentivavam e tampouco me desafiavam a ser uma pessoa ou uma profissional melhor. Basicamente vivia de segunda a sexta, ansiosa para que chegasse o final de semana.


Para mim isso não estava nada certo. Eu sou o tipo de pessoa que ama a segunda-feira. Adoro começar uma nova semana cheia de altos e baixos, quando posso me planejar para dar meu melhor em tudo o que for fazer. Foi então que decidi que precisava mudar, precisava me aproximar profissionalmente dos meus valores pessoais, precisava me encontrar e mostrar um outro trabalho para o mundo… o meu. O meu trabalho próprio, aquele que eu queria fazer, não o que me mandavam fazer.


Só que as coisas nem sempre acontecem simplesmente quando a gente quer e esse sentimento me acompanhou pelo ano de 2016 inteiro, até chegar ao ápice quando meu carro deu PT em um acidente. Sabe quando parece que tudo começa a dar errado? O ano já não estava dos melhores, aí me acontece isso, poxa. O choque foi completamente inesperado, em um dia estava tudo caminhando normalmente e no outro tinha uma conta gigantesca para pagar.


Foi pela necessidade de ganhar mais dinheiro que decidi aceitar novas oportunidades e ir atrás de trabalhar com algo que fizesse sentido pra mim.


Dois anos depois desse incidente, a Palombina completa 1 ano de empresa.


E apesar de parecer muito pouco tempo para se gabar, pra mim foi uma conquista. Por isso, eu fiz questão de comemorar junto com as pessoas que fazem parte dessa trajetória. E o que eu falei para elas, vou repetir aqui:


Amigos, obrigada.


Aquele sentimento de inquietude, de desespero ao pensar que o final de semana pode acabar ou até aqueles “e se”... Todos esses sentimentos são válidos e devem ser escutados. Então bota pra fora em uma mesa de bar, por cima de uma xícara de café ou até em um diálogo no banco da praça. Converse com seus amigos sobre suas ideias e coloque para fora da sua cabeça, assim você vai poder avaliar como se sente ao falar isso em voz alta.


Quando eu comecei a pensar na Palombina, tudo o que queria era trabalhar home office. Eu tinha conseguido uns projetos freelance e queria pedir demissão. Meus amigos não só me apoiaram como me incentivaram, me fazendo ver que mesmo que tudo desse errado, eu teria o prazer de ter tentado.


Parceiros, obrigada.


Quando eu comecei a trabalhar com pessoas diferentes, comecei a ter feedbacks diferentes da forma com que eu apresentava e fazia meu trabalho. Isso me fez perceber que eu estava criando uma marca que era verdadeiramente minha, era como se fosse uma extensão de mim. Por fim, percebi que a Palombina tinha muitas semelhanças comigo além do próprio nome.


Os meus parceiros e clientes me ajudaram a dar corpo pra Palombina, pois me fizeram ver que ela era a união de tudo o que eu gostava: a fotografia (que foi a forma que aprendi a falar na internet), a escrita (que é um sonho de pequenininha), a comunicação (que nada mais é do que a forma de compartilhar histórias, o que tem tudo a ver com o monte de livros que li minha vida toda) e o branding (que tem mais a ver com Ciências Sociais do que as pessoas imaginam).


Meu trabalho se mostrava como um reflexo de tudo isso junto, ou seja, meu trabalho tinha um propósito - o meu.


Equipe, obrigada.


Chegou um momento na Palombina que eu sozinha não dava mais conta. E quando pensei em contratar alguém para me ajudar, apenas um nome vinha à minha mente. Então cheguei nessa pessoa e perguntei se ela não queria me acompanhar em uma reunião para entender o que eu fazia. No final da reunião, essa pessoa me disse que não tinha noção de como poderia me ajudar, mas topava. Eu fiquei meio sem graça e falei “mas como assim você não sabe mas topa?”, e ela disse “Aninha, você contou sua história e a forma com que trabalha de um jeito tão simples, tão sincero, que eu aceito trabalhar com você.”


Essa pessoa acreditou tanto no meu trabalho que aceitou chamá-lo de seu. Tem coisa mais gratificante e inspiradora que essa?


Hoje eu aproveito todo dia para dar o meu melhor para que as pessoas que trabalham comigo possam sentir essa energia e também se inspirarem a dar o seu melhor em qualquer parte de suas vidas.


Família, MUITO obrigada.


A gente não tem como negar que a família é porto seguro de tudo o que fazemos na vida, certo? Mas eu descobri que a minha tem um papel essencial dentro da Palombina. Mas para explicar, vou contar uma história.


Quando eu era criança a minha escola fazia um campeonato de esportes entre as salas e uma das provas era uma corrida na rua. Tínhamos que sair da frente da escola, correr uns 3 quarteirões e voltar - acredite, era bastante para uma criança de 5 anos. Bom, quando cheguei com meus pais na escola eu vi um tablado gigante e perguntei o que era aquilo. Meu pai falou “é o pódio, Ana, é onde você vai pra ganhar medalha”.


“Eu posso ganhar uma medalha?!” - não sei dizer se foi daí que começou meu lado competitivo, mas com certeza ganhar algo me empolgou muito. Meu pai explicou que eu podia sim ganhar uma medalha, bastava correr mais que todo mundo. Meus queridos foi pra isso que me empenhei, quando deu a largada eu saí correndo que nem louca. Claro que eu era criança e não sabia que tinha que guardar fôlego pro final, então você já deve imaginar o que aconteceu. No último quarteirão da volta eu comecei a desacelerar, estava cansada demais, até que eu ouvi uma pessoa gritando “Coooooorre, Ana”! Olhei para o lado e vi meu pai pulando a faixa que delimitava o espaço da platéia, e correndo na minha direção. Ele pegou na minha mão e me puxou falando “corre que falta pouco, vai vai vai!”... E eu ganhei medalha naquela corrida.


É esse o papel da minha família dentro da minha empresa. Não importa a dificuldade, o tipo ou o tamanho do problema, eles vão estar ali para me ajudar. Tampouco importa se é uma meta, uma vontade ou um sonho, eles estarão ali para me ajudar a consegui-lo.


É com um baita brilho nos olhos que completo 1 ano de empresa! É brilho de felicidade e de esperança, estou ansiosa para ver os próximos anos passarem.

 
 
 

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